Por Ana Maria Simono
“Com relação à eficiência nos processos de controle da dengue, as medidas preventivas são a prioridade. O fumacê é utilizado quando a prevenção foi falha e se vive uma situação de epidemia, mas ele não é a saída para o problema”, ressaltou Elson Belisário, coordenador de endemias da Secretaria Municipal de Saúde.
O crescimento de condomínios horizontais na cidade, por exemplo, exige ainda mais profissionais de endemias. “O crescimento desses condomínios, como o Vista Bela, do programa Minha Casa, Minha Vida, é um grande avanço para a cidade, que ganha cerca de 3 mil novos imóveis, mas é preciso que as pessoas se conscientizem, se eduquem e cuidem de suas casas para evitar a proliferação do mosquito”, destacou Belisário.
Segundo ele, não existem perspectivas para a realização de um novo processo seletivo. “Como 2012 é um ano eleitoral, não pode haver concurso público; por isso, estamos cobrando que o processo seja agilizado. Existem áreas em Londrina hoje que estão praticamente descobertas por falta de profissionais. A gente dá prioridade para os lugares que apresentam maior risco, mas o fato é que precisamos do funcionário efetivo no campo”, concluiu.
Enquanto a situação não é resolvida, os 176 agentes de Londrina buscam realizar seu trabalho da melhor forma possível. “Sem o número necessário de profissionais não é possível realizar um bom trabalho. Algumas áreas sempre ficarão desprotegidas”, afirmou o coordenador de endemias.
Ele garante que as ações preventivas não param; trabalha-se em parceria com os corretores imobiliários, capacita-se esses corretores, realizam-se trabalhos com os professores da rede estadual, enfim, busca-se sempre a prevenção, mesmo com a defasagem de profissionais. À população, de acordo com ele, cabe então não apenas ouvir e aceitar as recomendações que lhes são passadas, mas mobilizar-se em prol de um conjunto de medidas que podem mudar efetivamente os rumos do problema.
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